segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O regional se prepara para a Assembléia Diocesana

O Regional Centro se prepara para a 17ª Assembléia da Diocese de Guajará Mirim.
Está prevista a participação de umas 45 pessoas do regional, pouco mais de 10 por paróquia, que vem sendo escolhidos representando as diversas comunidades e movimentos de cada lugar.
Um ônibus sairà de Costa Marques o dia 13 de Outubro às 14 horas, às 15,15 horas a passagem por São Domingos, às 16,30 por São Francisco, às 18 horas por Seringueiras, e às 19 horas em São Miguel, com a janta.
A chegada em Guajará Mirim está prevista para o meio dia do dia 14 de Outubro. O retorno será às 14 horas em Guajará Mirim, no sábado 18 de outubro, depois da celebraçao da missa e almoço de encerramento.
Um dos objetivos principais da assembléia diocesana é a elaboração do novo plano de pastoral para os próximos quatro anos.

domingo, 28 de setembro de 2008

Queimadas no Projeto Primavera





Enquanto em São Miguel está proibido até queimar folhas secas, no Projeto Primavera, perto da Comunidade Quilombola do Seu Jesús, pessoas sem esrúpulos quemam pastos e floresta. Vejam as fotografias de ontem, sábado 27.09.2008. Segundo algumas informações, o fogo estava no sítio de um delegado aposentado chamado Vieira. Parece que multas e fiscalização não valeram para nada: Fogo e fumaça como sempre.

Encontro de indígenas em Costa Marques


Muitos dos moradores antigos da regão são indígenas ainda que morem na cidade. O CIMI (Comissão Indigenista Missionária) já tem organizado dois encontros com indígenas que moram em Costa Marques, conseguindo que muitos deles tenham recebido carteira indígena. Tem mais de 150 indígenas, pertencentes a diversas etnias: puroborá, cojubim, miquelenos, macurap, quasar, canoé... Eles reivindicam atendimento de saúde diferenciado e alguns deles, o reconhecimento do seu território tradicional. Fotografias do último encontro, a finais de agosto.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Jubileu de Prata da Irmâ Thereza Canossa


A Irmâ Thereza Catarina Canossa chegou faz dois anos a São Francisco do Guaporé. Ela é catarinense e pertence à congregação religiosa de Missionárias de Jesús Crucificado. O dia 15 de agosto, ela celebrou o Jubileu de Prata da vida religiosa, vinte-e-cinco anos aos quais tem que sumar aqueles que trabalhou como voluntária leiga em diversas comunidades. A celebração do jubileu foi preparada nos grupos de reflexão das comunidades e com um trídou de celebrações. Na missa do jubileu estiveram presentes as irmãs de Costa Marques, São Domingos, São Miguel e diversas companheiras da congregação das Missionárias vindas de Cacoal, Goiânia, Porto Velho e Rio Branco, além do Pe. Afonso, de Ji Paraná, representando a CPT, da qual a irmâ Thereza faz parte.
Fotografia: A comunidade São Benedito, de São Francisco do Guaporé, com a irmâ Thereza, a direita.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Santas Missões

Sabemos que pelo menos em São Miguel e São Francisco estão realizando as Santas Missões Populares visitando as casas e fazendo celebrações animadas. Esperamos maiores informações e imagens para publicar.
Fotografia: Fragmento da pintura de Mino Cerezo Barredo na igreja de São Francisco.

Curso de teologia 209 e 2009


Já encerrando o curso de teologia de 2008 por sétimo ano, com o tema "Ser imagem da Trindade", o Pe. José Roca repassou o rascunho (só rascunho!) de programação para 2009, quando será tratado o tema da "Doutrina Social da Igreja".
Vejam as datas propostas para 2009:
Março: 06 São Miguel; 20 São Francisco; 22 São Domingos; 28 Seringueiras; 29 Curso de Diaconato.
Abril: 03 São Miguel; 10 São Francisco; 12 são Domingos; 18 Seringueiras; 19 Diaconato.
Maio: 08 São Miguel, 15 São Francisco; 17 sao Domingos; 23 Seringueiras; 24 Diaconato.
Junho: 05 São Miguel; 13 Seringueiras; 14 Diaconato; 19 São Francisco; 21 São Domingos.
Julho: 03 São Miguel, 10 São Francisco; 12 São Domingos; 25 Seringueiras; 26 Diaconato. (?)
Agosto: 07 São Miguel; 14 São Francisco; 16 São Domingos; 22 Seringueiras; 23 Diaconato.ç
Setembro: 04 São Miguel; 11 São Francisco; 13 São Domingos; 19 Seringueiras; 20 Diaconato.
Outubro: 02 São Miguel; 09 São Francisco; 11 São Domingos; 17 Seringueiras; 18 Diaconato.

Precisa ver se cada comunidade quer manter o Curso de Teologia no mesmo dia da semana e nas datas acima propostas. Comunicar com o pe. José Roca as propostas de mudança, para tentar ter o roteiro definitivo no início de dezembro, na reunião do Regional Centro em Costa Marques.
Já estamos fazendo também o levantamento de quantos livros vamos precisar em cada paróquia.
Fotografia: O Pe José Roca na aula de teologia em São Francisco do Guaporé

Igreja nova em São Domingos do Guaporé



Já está bem adiantada a construção da nova igreja de São Domingos do Guaporé, construída pelo esforço da diretoria e comunidade do distrito de Costa Marques e quase paróquia.

Pastoral Fluvial: Instalação de placas solares.

A Pastoral Fluvial vem realizando uma segunda campanha de instalação de placas solares para as moradias de ribeirinhos. Cada família recebe una placa solar e a instalação de três bicos de luz por casa. Os donos da casa tomam conta da compra de uma bateria.
Dois moradores de Costa Marques, José Aniceto Ruiz e Víctor Cojubim, junto com o pe. Zezinho já tem instalado 22 casas em janeiro nas aldeias dos indígenas Oro Win, no Rio Pakáas Novas.
Quase cem instalçaões em comunidades do boliviano Rio Blanco, perto de Costa Marques, nas comunidades de San Borja, Nova Brema, El Carmen, La Soga, etc.
Quarenta e nove placas solares para os seringueiros do Rio Cautário, e mais doze para os moradores da comunidade quilombola de Santo Antônio do Guaporé.
Apesar da equipe ser simples, a placa solar e a bateria fornecem energia para a iluminação das casas onde não chega a energia elétrica. Tem colaborado diversos grupos de voluntários espanhois e a organização da igreja espanhola Manos Unidas, a Fundação Uria e a empresa Fundição Benito, tem feito o financiamento destes projetos.

Indígenas cojubim expulsos pelo exército em Costa Marques


Um grupo de sete indígenas e seringueiros foi despejado de suas terras por soldados do exército no dia 27 de Março de 2008. Eles estavam tirando castanha na área chamada "Cipoal", no setor da Serra Grande, em Costa Marques (Rondônia). O local era um antigo seringal onde Dona Maria Rita Laia da Silva, indígena cojubim, mora faz 54 anos, e onde nasceram os seus dez filhos e quatro dos seus netos. O local é reconhecido pelo representante local do INCRA, Sr. Batista, como Terra da União, porém o Exército Brasileiro considera que está dentro da Área Militar do Quartel do Forte Príncipe da Beira. O dia 27 de Março chegou ao Cipoal um Toyota com um sargento, um cabo e quatro soldados, apontando as armas para a cabeça dos presentes, revirando os colchões e as mochilas, e impediu os moradores de entrar em suas casas e de tomar conta da criação, ficando sem comer das 07 horas da macha até às 22 horas da noite que foram trasladados para Costa Marques e liberados.
Chamados representantes do Ibama, estes apreenderam espingardas, que foram entregue na Polícia Civil, e foram acusados de vender carne de porco do mato que eles tinham numa panela para consumo de subsistência, assim como de manter em cativeiro dois jabotis, impondo-lhes multa de 1.500,00 $R Um deles, o indígena cojubim Redeblingue Laia da Silva, teve que pagar fiança de 415,00 $R por apreensão de arma de caça, e foram intimidados a comparecer no Fórum Judicial para o dia 1o de Julho de 2008.
Procurado pelo Pároco de Costa Marques, Pe. João Picard, o Comandante do Forte Príncipe da Beira, alegou que existe uma área militar de oito quilômetros arredor do Quartel Militar, sem área indígena reconhecida, e que tinha recebido ordens dos seus superiores de tirar os índios que costumavam trabalhar no lugar e desmanchar as casas onde eles moravam, e que no grupo existia boliviano sem documentação (de fato são bolivianos os únicos compradores de castanha da região).
Esse despejo, efetuado sem ordem judicial é entendido pelo CIMI de Guajará Mirim como retaliação à primeira assembléia de indígenas da cidade de Costa Marques, realizada no dia 15 e 16 de Março, com presença da Funai, do Procurador de República, Dr. Marinho, e outros organismos públicos. Mais de 150 indígenas cojubim, puroborá e miqueleno moradores de Costa Marques têm carteira indígena, e nenhum deles tem o próprio território reconhecido e demarcado. Para o CIMI a falta de território indígena demarcado para os povos cojubim, miqueleno e puroborá e causa contínua de problemas com os organismos ambientais, pois eles não têm onde realizar as atividades de caça e de pesca para a própria subsistência, pedindo a intervenção da Sexta Câmara do Ministério Público Federal a favor dos direitos constitucionais destes povos.
Os indígenas cojubim são originários da região do Rio Cautário, de onde foram expulsos pelos seringalistas na época dos soldados da borracha, e reivindicam o reconhecimento do seu território próprio ou a ampliação da área Indígena do Guaporé, onde moram apenas alguns deles. O quartel militar do Forte Príncipe da Beira, na divisa entre Brasil e Bolívia, foi iniciado pelo Marechal Rondon no ano de 1945. A população civil do lugar tem origem majoritariamente indígena e quilombola, sendo reconhecida como comunidade remanescente de quilombo, e sem ter iniciado ainda a demarcação de seu território. Em décadas passadas a Vila de Conceição, situada nas imediações, já foi extinta pela pressão dos comandantes do quartel. Eles também mostraram oposição ao projeto de construção da estrada internacional que iria enlaçar a BR 429 com a estrada aberta enfrente do Forte, que comunica com a cidade boliviana de San Joaquín.
O fato acontecido com os cojubim do Cipoal também mostra a ameaça para as comunidades tradicionais das leis ambientais e de armamento, pois em qualquer momento eles podem ser acusados por causa de manter espingardas de caça sem registro e de utilizá-las para uso de subsistência. Estas legislações são utilizadas para incriminá-los, como na situação do Cipoal, onde os indígenas foram despejados sem ordem judicial.
Dias mais tarde, o Pe. João Picard visitou o local e descobriu que a casa tinha sido queimada de forma criminosa. O fato foi denunciado na delegacia e ao Ouvidoria Nacional contra a Violência Agrária, Gercino Filho.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Visita de claretianos


Além do pe. José Abella, superior geral dos missionários claretianos, estiveram em São Francisco, São Miguel, Seringueiras e no Rio Guaporé, os Padres Ramon Olomí, Joan Soler e quatro seminaristas claretianos da Catalunha, interessados em conhecer e partilhar o trabalho missionários de seus irmãos de congregação em nossa diocese de Guajará Mirim. Um dos seminaristas, Josep Codina, já era um velho conhecido do regional, pois tinha estado dois anos como voluntário leigo em São Miguel do Guaporé. Na foto, o grupo com o pe. Luis Llamas, pároco de Seringueiras.

Preparando o intereclesial


Preparando o XII Intereclesial em Porto Velho para os dias 21, 22, 23,24 e 25 de Julho de 2009, estiveram a princípios de setembro estiveram no Regional Centro o Pe. Luiz Ceppi e uma equipe de leigos, realizando palestras em São Domingos e em Costa Marques.
A Irmâ Vera, de Nova Mamoré, é a coordenadora da Diocese de Guajará Mirim.
Pelo Regional Centro, o seminarista Raimundo, que reside na Paróquia de Costa Marques, esta coordenando a preparação do Intereclesial, poara o qual a Diocese de Guajará Mirim terá arredor de 70 vagas, mais ou menos, cinco por paróquia.
Está prevista a realização da Romaria da Terra, aberta a todos os participantes que quiser, no último dia, 25 de Julho de 2009

CEUSOL


As universidades claretianas de Batatais e Rio Claro (SP) por segundo ano enviaram quatro equipes de professores e alunos para realizar cursos e actividades em São Miguel, Seringueiras e São Francisco do Guaporé. Também dois infermeiros estiveram no Rio Guaporé realizando atendimento de saúde. Nas três paróquias estiveram do 07 ao 11 de julho atendendo os professionais da área de educação e de saúde. Na foto, o grupo de Seringueiras, liderados pelo seminarista Fernando Henrique.

Acampamento de Sem Terra de Seringueiras


Em Seringueiras a paróquia está acompanhando a situação dum acampamento de sem-terras que reivindicam a área de terra da união ocupada pela fazenda Riachuelo Doce. Eles tem sofrido vários despejos, sendo que no último despejo, eles foram retirados por ordem do juiz de São Miguel duma chácara propriedade deles mesmos, porém a policia agiu violentamente ferindo várias pessoas e atirando bombas. Uma pessoa passou mal e morreu a consequência da açaõ policial e três lideranças foram presas. Liberados os detidos pelo advogado da Comissão Pastoral da Terra, Pe. Afonso, eles conseguiram voltar para a chácara onde estavam. O INCRA já declarou que a terra em litígio é terra pública, e estão tentando que o conflicto seja assumido pela justiça federal por tratar-se de Terra da União.